A Perseguição e a Dispersão da Igreja, Atos 8.1-3

A Perseguição e a Dispersão da Igreja

Atos 8.1-3

Introdução: Na medida em que a Igreja crescia e as obras de Deus eram manifestas, os inimigos não davam tréguas. As perseguições não paravam. Prenderam Pedro, João e Estevão já estava para morrer. Quão horrível era a situação em que se encontravam os cristãos em Jerusalém naqueles dias. Em menos de trinta anos após a ascensão de Jesus, já podia ver o horror entrando às portas dos cristãos, os quais eram levados aos tribunais para dar respostas à cerca de suas crenças.

Se os alicerces da Igreja não tivessem sido edificados sobre Cristo, o cristianismo teria sido banido da terra. Más, Graças a Deus que Jesus ama sua Igreja. Ele disse: …“Edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, Mt 16.18.

 

  • Naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a Igreja em Jerusalém.

A perseguição à igreja era maciça, não havia quem não fosse questionado por causa da fé naqueles dias. Os humildes cristãos judeus estavam experimentando aquilo que diziam ser extermínio coletivo da Igreja, pois a estratégia do inferno era fazer a Igreja calar.

Dentre esses irmãos primitivos, constavam ainda alguns. daqueles que conheceram pessoalmente a Jesus. Como poderiam silenciar se eles mesmos eram testemunhas dos fatos que Jesus já de antemão tinha os prevenidos? (Mas Pedro e João responderam: Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus? Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos Jo 4.19-20).

 

  • Todos os Cristãos foram dispersos pelas regiões da Judeia e de Samaria.

Enquanto os perseguidos iam fugindo de Jerusalém por causa da perseguição que os assolavam, também, iam dando testemunho de Jesus por onde eles passavam. Um dos exemplos mais marcante entre os irmãos foi o caso de Filipe que desceu para a cidade de Samaria e lá teve uma grande benção de Deus ao ver muitas pessoas se converterem ao Senhor. Dentre os muitos convertidos ao Senhor, estava também o eunuco que veio da Etiópia a Jerusalém, esse homem era o chefe das finanças de Candace, a rainha da Etiópia, At 8.27. O Evangelho pregado por Filipe era seguido de sinais e curas. Deus enviou um grande avivamento em Samaria através dos cristãos que foram dispersos para aquela região, especialmente por Filipe.

 

  • Estevão o Primeiro Mártir da Igreja foi morto nessa ocasião.

O que dizer de Estevão que resistiu firme na fé até à própria morte? Durante as acusações que faziam contra Estevão, este pronunciou um grande discurso apologético, (Defesa da Fé) falando das promessas de Deus desde a chamada de Abraão, passando por Moisés ate chegar a Jesus. Os judeus enfurecidos apedrejaram a Estevam enquanto esse orava por eles. Sua oração era pedindo ao Senhor que não imputasse a culpa do pecado sobre eles. Em sua ultimas palavras Estevam dizia: “Eis que vejo o céu aberto e o Filho do homem de pé à direita de Deus”. At 7. 54-59.

 

  • Saulo devastava a Igreja, indo de casa em casa e levavam os cristãos à prisão.

O tal Saulo de Tarso de agora não passava de um fariseu legalista que cuidava muito da religião dos judeus. Ele se estribava no grande conhecimento que tinha da lei judaica, bem como na religiosidade formalista deles. As características de legalismo e formalismo apoiadas em Saulo de Tarso, o tornava respeitado pelos sacerdotes judeus e isso lhe dava autoridade para perseguir cristãos.

Deus permitiu que Saulo de Tarso perseguisse aos cristãos, até o dia em que o próprio Jesus apareceu a ele, a caminho da perseguição. O Senhor se manifestou a Saulo e lhe disse: “Saulo, Saulo, porque tu me persegues?” Saulo ouvindo a voz que dizia e não vendo a ninguém perguntou: Quem és tu? Jesus lhe respondeu: “Eu sou Jesus a quem tu persegues”, At 9.5. Ao ouvir o Senhor sua vida foi mudada e daquele dia em diante, Saulo se converteu e se tornou um seguidor de Jesus também.

Conclusão: As marcas da violência eram impregnadas na alma dos cristãos da Igreja naqueles dias. O simples fato de anunciar as boas novas se tornou um forte motivo para a perseguição. As autoridades romanas eram extremamente violentas no combate aos cristãos, simplesmente por amarem a Jesus. Entretanto, mesmo diante das atrocidades sofridas, os irmãos se alegravam por se julgarem dignos de sofrerem pelo nome de Jesus. Por exemplo: O relato de Estevão em sua ultima oração, foi pedindo a Deus que não imputasse culpa aos seus algozes. Mesmo á sombra da morte por causa de sua fé, ele orava a Deus tão firme, que não precisamos de prova mais viva de que não havia rancor em seu coração. E nunca se viu tamanha Glória em todos os tempos como nesses dias em Jerusalém, na verdade o amor venceu o ódio e a Igreja continua viva!


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *